23.2.08

Viagem no tempo

Há uns dias a trás fizeram-me um pedido especial.
Esta solicitação levou-me a viajar até à infância, nos tempos em que havia apenas dois canais de TV e os desenhos animados apresentavam doces e amistosas criaturas que permanecem no meu imaginário, tal como o topo Gigio - fonte de inspiração desta maloquice.

Gigio nasceu em Itália em 1958, por Maria Perego. Atua regularmente no concurso de música infantil Sequim D'Ouro.

19.2.08

Flor

Nas minhas inúmeras incursões pela blogoesfera, nomeadamente pelos blogues de arte(sanato) reparo em algo estranho - ou talvez não…-, a esmagadora maioria das artesãs tem uma peça felina em casa…

...e eu também, a gata Flor :).

10.2.08

Anjo

Em jeito de agradecimento ao meu namorido [AMO-TE]:



"Acredita em anjo?
Pois é, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando tiver cansada
Cantar pra você dormir
Te colocar sobre as minhas asas
Te apresentar as estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel
Vou secar qualquer lágrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal do seu pensamento
Vou estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja
Mas, de repente você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor."

Daniela Mercury e Saulo Fernandes

9.2.08

São Valentim

São Valentim, bispo de Terni – Itália, na segunda metade do século III, casava jovens apaixonados contra a vontade do Imperador Claudius II, o que levou à sua decapitação a 14 de Fevereiro do ano 270.
Em 498, o
Papa Gelasius santificou-o, passando o dia da sua morte a estar conotado com os apaixonados.
O gesto de aproveitar esta data para presentear a quem se ama, teve início em 1840, quando
Esther A. Howland começou a produzir, em grande quantidade, lembranças para comemorar o dia de São Valentim.
Tal com Esther, também faço uso da data para criar apaixonadas maloquices.

7.2.08

Amor é...

... fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

Imortalizar o AMOR através deste poema de Camões foi o mote para a primeira criação maloca alusiva ao dia dos namorados.

3.2.08

Carnaval

O Carnaval, ou Entrudo - bem ao jeito português - remonta a origens longínquas e designa festa profana com cortejos, máscaras e caraças.
Em tempos idos era associado aos ritos do final do Inverno, que serviam para estimular a fecundidade da Natureza e provocar o regresso do Sol, prisioneiro durante vários meses.
Numa visão mais religiosa, esta época é considerada, ainda nos dias de hoje, o começo da Quaresma.
Este ano o Carnaval chegou bem cedo. Logo nos primeiros dias de Fevereiro e bem molhado.
Como o tempo não permite sair à rua para a diversão aqui fica uma sugestão maloca.