21.7.19

Gabriela

Gabriela: Significa “mulher de Deus”, “mulher forte de Deus” ou “fortaleza de Deus”.
Gabriela é a variante feminina de Gabriel, nome originado a partir do hebraico Gabriel. 
Gabriel é formado pela união dos elementos gébher, que quer dizer “homem, homem forte”, e el, que significa “Deus”. Por extensão, para a versão feminina, é atribuído o significado “mulher de Deus" ou "mulher forte de Deus”.
A variante masculina ocorreu na Inglaterra pela primeira vez por volta do século XII, como Gabele Gabell. Já durante a Idade Média, a forma feminina Gabrielle passou a ser comumente utilizada para designar ambos os sexos.
Na Escritura Sagrada
A forma masculina é mencionada no Antigo Testamento da Bíblia como um anjo mensageiro que anuncia a Zacarias a vinda do seu filho João Batista. É o mesmo anjo que anuncia à Maria o nascimento de Jesus Cristo.
Para os islâmicos, Gabriel é o anjo que ditou o Alcorão a Maomé como mensageiro de Deus.
Popularidade
No Brasil, o nome Gabriela foi popularizado através do romance “Gabriela, Cravo e Canela”, publicado em 1958, do escritor baiano Jorge Amado. A história, narrada em Ilhéus (Bahia), relata o amor de Gabriela com o árabe Nacib.
Em 1960 o livro foi adaptado para televisão pela primeira vez pela TV Tupi.
Origem do Nome Gabriela
Origem: Hebraica


Durante longos anos este nome esteve um pouco esquecido. As Gabrielas mais velhas digamos assim, estão na casa dos 40/50 anos ou um pouco mais, muito devido à influência das novelas Brasileiras, nomeadamente esta - "com cheiro a cravo e cor de canela, "Gabriela" chegou pela primeira vez a Portugal a 16 de maio de 1977, dia em que foi exibido o primeiro episódio de uma história que viria a arrebatar o coração dos portugueses de uma forma nunca antes vista. Ao mesmo tempo nascia o fascínio pelo formato telenovela, descoberto graças a "Gabriela". Três anos depois de se ter libertado de um regime ditatorial, o país ficava agora preso à caixinha mágica para assistir à famosa história criada por Jorge Amado. E, assim, criava-se um novo hábito, que continua enraizado na nossa sociedade: o de assistir a telenovelas. Prova disso é o facto de ser um dos produtos mais consumidos da televisão portuguesa." À data o único canal de televisão a transmitir em Portugal - só 20 anos depois chegam outros canais em regime aberto e generalista: SIC e TVI.
Passados todos estes anos há como que um renascer de um nome bonito e agradável ao ouvido. Tal como o seu diminutivo - para quem gosta: Gabi.




Fonte: "Novela: Uma revolução chamada ‘Gabriela’ invadiu Portugal há 40 anos", in Globo [em linha], https://globointernacional.globo.com/GloboPortugal/Paginas/home.aspx, consultado em 21/0/2019.

6.7.19

Porto Covo

Porto Covo, no concelho de Sines, tornou-se, há uns anos a esta parte a nossa praia de eleição na costa Alentejana. É tranquilia q.b. e, por enquanto, a qualidade/preço dos serviços de restauração é bastante aceitável. É tão cliché como inevitável cantarolar a “Porto Covo” de Rui Veloso, que por lá o cantor até tem rua com o seu nome. É um clássico, tal como é um clássico não falhar uma ida a banhos na Ilha do Pessegueiro, à pequena mas encantadora Praia do Banho - onde foi tirada esta fotografia, ou na belíssima  Praia da Samoqueira, com a fotografia da praxe juntos das avestruzes. 
Porto Covo devia estar na lista de sítios a visitar de qualquer pessoa, especialmente no Verão. É uma vila pequena, com grandes praias à mão de semear, e várias coisas para fazer.



Fonte: "O melhor de Porto Covo", por Mariana Correia de Barros, in TimeOut [em linha], publicado quarta-feira 24 abril 2019, https://www.timeout.pt/lisboa/pt/coisas-para-fazer/o-melhor-de-porto-covo