23.2.08

Viagem no tempo

Há uns dias a trás fizeram-me um pedido especial.
Esta solicitação levou-me a viajar até à infância, nos tempos em que havia apenas dois canais de TV e os desenhos animados apresentavam doces e amistosas criaturas que permanecem no meu imaginário, tal como o topo Gigio - fonte de inspiração desta maloquice.

Gigio nasceu em Itália em 1958, por Maria Perego. Atua regularmente no concurso de música infantil Sequim D'Ouro.

1 comentário:

Luarte disse...

realmente... desta não estava mesmo nada à espera...
De referências como Candy Candy, Dartacão, Amigos do Gaspar, Árvore dos Patafúrdios, Tom Swayer, Sítio do Pica-pau Amarelo, entre muitos, muitos outros, o Topo Gigio é dos que mais saudades guardo...
há pouco tempo recuperei a música original da versão portuguesa... como era de esperar não pude evitar deixar escapar uma lágrima nostálgica... a voz perdeu firmeza ao tentar tecer um comentário a tudo o que recuperava naquele momento... recuei numa viagem de poucos minutos àqueles que foram os melhores anos... a letra da música ainda a sabia de cor, a imagem daquele boneco engraçado em forma de rato, em cima de um piano, com a cabeça caída sobre o ombro, com um movimento de pé demonstrando uma timidez deliciosa, ainda estava bem nitida na minha mente... ao regressar dessa viagem no tempo fiquei contente por guardar e espero guardar sempre, momentos como aquele que me fizeram a mim e a um bom punhado de gente, feliz...

- às crianças dou conselhos aos adultos dou lições...
- Topo Gigio, Topo Gigio, és o rei das multidões...
- não sou rato da cidade, nem do campo nem do espaço...
- Topo Gigio, Topo Gigio, és um grande amigalhaço... diz-me lá que tipo de rato és...
- só gosto de queijo e vivo no sotão que é na televisão... diz-me tu, que tipo de homem és...
-eu toco piano e sou teu amigo do fundo do coração...
- o meu sonho mais profundo é de ser como as vedetas...
- é é, é cantares como o Sinatra durante o show dos marretas... Topo Gigio, Topo Gigio, mas que rato mais curtido...
- que no ecrã da tv deixa o país divertido...

Ouve, recorda, canta, ri, sonha, chora, vive, sê feliz... ontem, hoje, sempre...
Há pouco li qualquer coisa que diria mais ou menos isto: "a vida é um sonho do qual acordamos ao morrer..."
Então... vivamos como tal... sempre...

Bem hajas...
Bj